Pássaros é uma coletanea de pensamentos que vivo neste momento. (10/06/2014)

Adeus meu belo pássaro, belo encantador, que embora cantada em prosa e verso,  a este autor  causa muita dor, , dor da qual não é culpada, pois dele não é mais enamorada, dor a qual não lhe causou, foi sua alma atormentada, por seus erros, que sua asa quebrou, e não pode acompanhar com desenvoltura aquela ave tão bela e segura.

De que servem minhas poesias, senão para mascarar minha dor, não aprisiona pássaros, nem traz amor, vive nas trevas atrás da luz, que só ira encontrar quando sua sorte findar, perdão de coração, não para voltar, mas por te magoar, te ferir, teu sangue extrair, se um dia enxergar que este poeta ainda pode te amar, traga suas penas, um novo ninho iremos formar, melhor e mais seguro, e por mim, nunca mais será impuro.

Ó meu belo pássaro. como pode ter vivido, com outro tão rancoroso, se não te deixava voar, tinha um belo cantar, mas carregava uma sina, gostava de outros pássaros que via passar, com a falsa visão, de que se tantas aves pode acoplar, suas asas iriam brilhar, mas não foi nenhum pouco  astuto, porque vendo o tempo passar, cada vez mais em seu ninho queria ficar, com sua femea e suas crias, mas num dia tão tenebroso, em uma tempestade com o céu raivoso, um raio seu ninho atingiu, e o dividiu, e de asa quebrada, a unica coisa que olhava, enquanto seu ninho caia, era sua femea e suas crias, se pondo a voar, e agora o que farás sem seu ninho, se nada mais sobrou para cuidar, enquanto outro pássaro garboso, de amigos mil, da laje da casa do morro, sua familia engoliu, como deixaste  de presa, aquilo que mais amava, como não viu que em seu ninho ja havia uma praga, que o consumiu, voem meus pássaros amigos, se ainda podem ver o sol, minha vista cansada, membros e asas quebradas, já não quer mais nada, só espera que outro raio termine, o que o primeiro já começou, mas terá que esperar que ele caia, por sua cria e sua laia, porque hoje por ter virado lacraia, seu destino o puniu, lhe roubando esperanças e lhe tornando covarde, pois seu coração ainda arde, por uma ave de abril.

ah meu belo pássaro, que pena, logo agora que troquei minhas penas, meu bico, minhas garras, minha plumagem ficou mais bela, de meu bico palavras ruins nunca mais escutaria, pq por mais que eu quizesse, me controlaria e minhas garras que um dia te prendia, se tornaram tão suaves e delicadas que nenhuma outra ave machucaria, só serviriam para acariciar quem delas amar, ah meu belo passaro como é o destino, é com o mal que aprendemos a fazer o bem a alguém.